Dando continuidade as ações do Projeto Restaura Flona, técnicos que atuam na iniciativa, realizam esta semana, in loco a coleta de dados qualitativos e quantitativos da área que será restaurada. A ação serve para levantar a biodiversidade no local e posteriormente, comparar os resultados do trabalho com os dados qualitativos e quantitativos da área em que as ações foram realizadas. O Restaura Flona busca reduzir a colonização de espécies exóticas invasoras (EEI), da Floresta Nacional de Brasília (Flona).
Técnico em Restauração Ecológica no Cerrado, Gustavo Paiva, explicou que que o monitoramento da vegetação pode ser feito por agricultores ou qualquer profissional disponível que esteja em campo e, nesta ação estão sendo utilizados os protocolos orientados pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM). “No caso da Flona, o monitoramento está sendo realizado nos limites do polígono de 50 hectares selecionados como alvo das ações de restauração. Serão aproximadamente 15 dias de monitoramento para análise e coleta dos dados em áreas nativas assim como os locais com maior infestação por pinus”.
Sobre a execução das atividades, o representante da Tikré, instituição parceira no projeto, pontuou que as coletas de dados de cobertura com densidade e diversidade da vegetação são realizadas com coordenadas geográficas e fotografias. “O registro do estado inicial da área contribui para direcionar os esforços, seleção de espécies, estratégias, técnicas de plantio ou condução da regeneração nos diferentes locais onde são lançadas as amostras de monitoramento”, disse.
Sobre o Projeto
O projeto “Restauração Inclusiva do Cerrado”, atuará na restauração 50 hectares da FLONA, contribuindo com a biodiversidade vegetal do Cerrado e consequentemente a produção de água. Financiado pela Cargill, o projeto é executado pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC), em parceria com a Aprospera e Tikré Brasil – Soluções Ambientais – Eireli.
Publicado em 26/05/2022