Na busca pela conservação da biodiversidade e pela sustentabilidade ambiental em áreas privadas nos biomas do Cerrado e Mata Atlântica, a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) integra a Oficina Regional Participativa do projeto GEF Áreas Privadas. O encontro, aconteceu na Área de Proteção Ambiental (APA) Pouso Alto, em Alto Paraíso de Goiás (GO) nos dias 25 e 26 de janeiro e contou com a participação de representantes do Governo Federal, Governo de Goiás, dos municípios envolvidos e de entidades e instituições da sociedade civil.

Analista Socioambiental da RSC, Maria Eduarda Moreira, explicou que principal objetivo da oficina foi coletar informações e visões que ajudarão no planejamento da segunda fase do projeto. “Durante o encontro, foram abordados temas como a mobilização, articulação e fortalecimento dos participantes locais de diversos setores sociais envolvidos. Além disso, discutiu-se as perspectivas desses grupos sociais em relação ao projeto e de que forma as informações coletadas podem ser utilizadas na priorização de ações”, disse.

APA Pouso Alto
A APA Pouso Alto, área beneficiada pelo projeto GEF Áreas Privadas, estende-se por 872 mil hectares na região da Chapada dos Veadeiros, abrangendo municípios como Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Colinas do Sul, Nova Roma, São João D’Aliança e Teresina de Goiás. Durante a primeira fase do projeto, realizada de 2018 a 2022, atividades foram concentradas em fortalecer o agro extrativismo sustentável, monitorar espécies da fauna e desenvolver o ecoturismo. Com o término da Fase I e as mudanças na gestão federal a partir de 2023, uma avaliação das atividades e a reestruturação do projeto indicam a necessidade de replanejamento para a execução da Fase II, com previsão de mais dois anos.

Projeto GEF Áreas Privadas
Financiado pela Global Environment Facility (GEF), o Projeto GEF Áreas Privadas é coordenado pela Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais (SBio) do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), o Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS) e a FUNATURA (Fundação pró-natureza).