A Rede de Sementes do Cerrado (RSC) participou entre os dias 18 e 20 de março, da capacitação de implementadores de projetos de restauração ecológica realizada com o objetivo de aprimorar as práticas na gestão e execução desses projetos, visando garantir a eficácia destas iniciativas. As atividades aconteceram em Belo Horizonte (MG) e Curvelo (MG).

Representando a RSC, a Coordenadora do projeto Restauração Inclusiva em Escala no Cerrado, Jimena Stringuetti, participou do evento que teve como uma das metas elaborar um currículo de boas práticas que servirá como protocolo na restauração ambiental. “Essa iniciativa busca estabelecer diretrizes claras e eficientes para orientar os implementadores em suas atividades, promovendo resultados mais consistentes e alinhados com os objetivos de conservação ambiental da Cargill, idealizadora dessa capacitação”, explicou.

Durante o evento os participantes acompanharam o estudo de casos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e informações detalhadas sobre os gargalos comuns encontrados durante a execução dos projetos. Foram discutidas questões relacionadas à legislação trabalhista e tributária, fundamentais para o correto desenvolvimento das atividades. No Dia de Campo o grupo visitou também uma área modelo para ver os problemas in loco e tentar achar resoluções para a partir destas soluções elaborar o currículo de boas práticas.

Projeto

O projeto Restauração Inclusiva em Escala no Cerrado, financiado pela Cargill, tem como objetivo potencializar a cadeia e estabelecer-se em quatro unidades de conservação nos estados de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais. A iniciativa, que opera por meio de associações locais, visa gerar impactos ambientais, sociais e econômicos. Com a restauração de 250 hectares de Cerrado brasileiro, o projeto destaca-se como um catalisador na implementação efetiva da restauração em larga escala.