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    RSC e ACP destacam o potencial das sementes de base comunitária na sociobioeconomia em seminário promovido pela Semad

    A Rede de Sementes do Cerrado (RSC) e a Associação Cerrado de Pé (ACP) marcaram presença no I Seminário de Sociobioeconomia realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Goiás. O evento aconteceu na última quarta-feira, 03 de abril.

    Representando a RSC, a Vice-presidente Anabele Gomes participou do painel dedicado ao Cerrado enfatizando a cadeia produtiva de sementes ao apresentar números e perspectivas para os próximos anos.

    Na oportunidade, a gestora relembrou que os compromissos que Brasil para combater as mudanças climáticas no Acordo de Paris. "O planaveg estabelece diretrizes claras para a restauração e conservação dos Biomas brasileiros, com uma meta impressionante de restaurar 12,5 milhões de hectares até 2030. No Cerrado temos um passivo de 5,2 milhões de hectares a serem restaurados. Para alcançar essa meta, serão necessários esforços consideráveis, incluindo a coleta e o plantio de milhões de toneladas de sementes. Para o fornecimento de sementes para restaurar esse passivo no Cerrado seriam necessários no mínimo 1.428 coletores estejam ativos a cada ano, até 2030", acrescentou.

    Ao ressaltar a atuação da RSC no Redário, a gestora destacou o potencial da produção de sementes nativas de base comunitária. “O Redário, é uma iniciativa que conta com 24 redes de sementes em todo Brasil e que envolve povos indígenas, comunidades quilombolas, geraizeiros e ribeirinhos. Quando me perguntam se vai ter sementes para restaurar, eu afirmo com toda certeza que vai ter sementes para a restauração”, enfatizou.


    No painel sobre comunidades e tradições, Claudomiro Cortes, Diretor de Restauração da Associação de Coletores Cerrado de Pé, enfatizou a importância dos coletores de sementes na restauração do bioma, pois são os responsáveis pelo fornecimento de sementes . "Os coletores desempenham um papel importante ao longo do ano. Nos meses de fevereiro e março fazem a coleta dos capins, de abril a junho coletam os arbustos e de agosto a outubro coletam sementes de árvores. Já no período das chuvas contribuem com o plantio e auxiliam na conservação da biodiversidade e para a restauração de áreas degradadas", completou Cortes.

    Publicado em 05/04/2024

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