A Rede de Sementes de Cerrado realizou nos dias 17 e 18 deste mês, em Alto Paraíso de Goiás, uma oficina com os coletores de sementes da Chapada dos Veadeiros. Na ocasião, foram definidos o preço das sementes e o potencial de espécies nativas que serão fornecidas por cada coletor.
O encontro aconteceu com o objetivo de apoiar os coletores, bem como, discutir sobre a divisão das encomendas para as associações e traçar estratégias para que as sementes ofertadas sejam as melhores. “Cumprir com a encomenda não é uma tarefa simples, mas a colaboração de consultorasexperientes na organização destas associações comunitárias, como a Associação Cerrado de Pé, ajudou muito neste processo. Foi uma reunião muito produtiva que permitiu profissionalizar mais a associação, garantindo um melhor atendimento aos compradores, restauradores e, sobretudo, melhorias na qualidade da semente”, explica Alexandre Sampaio, coordenador do projeto“Mercado de Sementes e Restauração: Provendo Serviços Ambientais e Biodiversidade”.
O coordenador destaca que a iniciativa de reunir os coletores para definir estas questões faz parte das ações desenvolvidas pelo projeto “Mercado de Sementes e Restauração: Provendo Serviços Ambientais e Biodiversidade”, que visa fortalecer a comercialização de sementes nativas para restauração, por meio do engajamento das comunidades que vivem no Cerrado.“Nosso trabalho é incentivar a restauração, com o apoio aos coletores de sementes. Desta forma damos suporte em todas as pontas da cadeia da comercialização”, acrescentou Sampaio.
Além da Associação Cerrado de Pé, o evento contou também, com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rede Sementes do Xingu e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
Publicado em 19/03/2020