O uso de estratégias para enfrentar a degradação do planeta e as mudanças climáticas é destaque na programação da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP27). O maior evento relacionado ao clima reúne lideranças de todos os Países que tem como foco fazer valer os Objetivos voltados ao Desenvolvimento Sustentável.
Com o painel “Proteção da Biodiversidade Brasileira”, o Brasil apresenta ao mundo seus programas voltados à proteção dos biomas nacionais. No 11º dia de atividades da COP 27, será apresentado um vídeo do Projeto Águas Cerratenses: semear para brotar, como um exemplo de ação de conservação da biodiversidade brasileira. Na sequência, a coordenadora do Projeto Alba Cordeiro participa do debate contando os resultados e impactos do projeto e interagindo com os painelistas. O bate-papo acontece na quarta-feira, 16, às 10h45 (horário de Brasília), e às 15h em Sharm El-Sheik, no Egito, com discussões sobre a proteção dos diferentes biomas brasileiros.
De acordo com a bióloga o objetivo é “apresentar que ações de restauração ecológica em larga escala são realidade no Cerrado Brasileiro de forma inclusiva e com responsabilidade social”.
Pavilhão Brasil
Óculos de realidade virtual permitem fazer um passeio pela Amazônia onde é possível experimentar sensações ligadas às fontes de energia limpa – vento (eólica), calor (solar) e barulho do mar (eólica offshore), entre outras. Os visitantes podem ainda acompanhar palestras presenciais e on-line com interação direta com o Brasil promovidos por especialistas que atuam em instituições voltadas à proteção da biodiversidade do país.
Sobre o Projeto
Executado pela Rede do Cerrado (RSC), em parceria com a Associação Cerrado de Pé (ACP) e Semeia Cerrado, o projeto “Águas Cerratenses: semear para brotar” visa o fortalecimento da cadeia de produção de sementes nativas de base comunitária para geração de renda familiar, bem como a sensibilização e envolvimento das propriedades rurais. Financiada pelo Fundo Socioambiental CAIXA, a iniciativa busca restaurar por meio da semeadura direta cerca de 800 hectares de áreas degradadas do Cerrado até 2024. Ao comercializar as sementes nativas para a restauração ecológica, a RSC tem desempenhado um importante papel junto à comunidade, pois proporciona a geração de renda a partir do Cerrado, atuando de forma inclusiva e contribui para a conservação e restauração deste importante bioma.
Foto: Dudu Coladetti
Publicado em 14/11/2022