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    Equipe do Águas Cerratenses inicia atividades para quantificar carbono

    Visando contribuir com estudos e pesquisas sobre os estoques de carbono para o bioma Cerrado e comparar a mudança no solo antes e depois da restauração, a equipe do projeto Águas cerratenses: semear para brotar iniciou trabalhos de intervenção no Projeto de Assentamento Santa Maria, em São João D’Aliança (GO) e em área particular em Alto Paraíso de Goiás (GO). Ambas as áreas são contempladas com atividades de restauração pelo projeto. 

    Para realizar a atividade e analisar de que forma a composição de cada área pode afetar os estoques de carbono, o grupo estabeleceu parcelas que foram georeferenciadas para monitoramento. As amostras de vegetação e do solo foram coletadas nas parcelas  distribuídas aleatoriamente na paisagem com distâncias maiores que 50 metros, conforme detalhado no relatório. “As coletas realizadas em áreas com diversos graus de degradação, principalmente pastos abandonados, servem para estimar como a restauração pode afetar mudanças nos estoques de carbono na vegetação e no solo. 

    Fazenda Hy Brasil

    Na propriedade em Alto Paraíso foi feita a amostragem da biomassa acima e abaixo do solo. As amostras foram pesadas, secas e ensacadas. As amostras de solo são coletadas com um trado e em seguida peneiradas para retirada de raízes, que são pesadas e utilizadas para estimar o carbono na biomassa da vegetação abaixo do solo. O solo é enviado para um laboratório para determinação da concentração de carbono, química do solo (pH, cátions e fósforo) e textura de cada área.” Essa amostragem é essencial para estimativas precisas dos estoques de carbono e seguem padrões internacionais de coleta. 

    Santa Maria

    Já no Projeto de Assentamento Santa Maria, por se tratar de uma área em condições de solo exposto, as amostras coletadas foram retiradas abaixo do solo com profundidade de até 30 cm. 

    As amostras de solo serão enviadas para laboratório para determinação da concentração de carbono. Estes valores serão utilizados para estimativas mais precisas dos estoques de carbono. A expectativa é que em 2025 o mesmo método de amostragem  seja realizado nos mesmos pontos georreferenciados em cada local de modo que os dados permitam avaliar as mudanças nos estoques de carbono em cada área. Assim é possível comparar as mudanças dos estoques ao longo do tempo.

    Publicado em 20/04/2023

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