Há pouco menos de um mês do plantio realizado por meio da técnica da semeadura direta no Projeto de Assentamento (P.A.) Mingau, no município de São João D’Aliança (GO), é possível perceber a germinação de espécies como aroeira, mirindiba, lobeira, capim fiapo, gonçalo, baru, dentre outros.
Para o plantio dos 27 hectares que serão restaurados na área de 900 hectares de Reserva Legal foram utilizadas duas técnicas, diante dos distintos cenários de degradação. Onde havia pastagem foi realizado o preparo do solo para retirada das gramíneas exóticas invasoras e nos locais de áreas nativas com solo exposto foi feito o plantio por meio de covetas, técnica conhecida como como enriquecimento de espécies de Cerrado na área.
Em uma visita à área, o técnico de campo, da Associação Cerrado de Pé (ACP), Claudomiro Cortes, conta que é possível identificar inúmeras espécies que já brotaram. “Estou visitando a área que estamos restaurando e a gente vê nascendo muita, muito mesmo das sementes que plantamos”, relata entusiasmado. Clau, como é conhecido cita espécies como aroeira, mirindiba, lobeira, capim fiapo, brinco de princesa, capim colonião, Gonçalo e baru como algumas das espécies que já germinaram no local.
No plantio realizado no P.A. Mingau mais de 60 espécies entre árvores, arbustos e gramíneas foram utilizadas para restauração da área. Executado pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC), em parceria com a Semeia Cerrado e ACP, a iniciativa faz parte do Projeto Águas Cerratenses: Semear para Brotar, que tem como foco a restauração de 800 hectares de áreas degradadas até 2024.
Mais de 60 espécies foram utilizadas para restauração da área
Publicado em 13/12/2022