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    Em encontro virtual com coletores, RSC e Associação Cerrado de Pé definem preço e potencial de coleta para 2021

     

    Em oficina realizada nesta terça-feira, 26, a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) e a Associação Cerrado de Pé reuniram coletores e a equipe técnica do Projeto Mercado de Sementes e Restauração: Promovendo Serviços Ambientais e Biodiversidade para elaborar o planejamento das ações para 2021. O encontro aconteceu virtualmente e contou com a presença da consultora Regina Erismamm.

    Além da revisão dos preços das sementes disponíveis para a venda pela Associação por intermédio da RSC, o potencial de coleta e as vantagens do beneficiamento das sementes nativas do Cerrado, que são utilizadas no processo de restauração do bioma por meio da semeadura direta, também foram pautados durante a reunião.  

    Na ocasião, os próprios coletores definiram os preços das espécies que serão comercializadas em 2021. “Em todo início de ano, a Rede de Sementes do Cerrado realiza esta oficina com os coletores para que eles possam definir o preço e o potencial de coleta. Esta definição leva em consideração vários aspectos como, por exemplo, o beneficiamento de sementes. É importante frisar que a Associação vem entregando sementes mais puras que proporcionam resultados melhores na restauração. Isso acaba tornando o processo mais trabalhoso e um pouco mais caro. Em virtude das experiências vividas em anos anteriores, o preço de algumas espécies precisou ser revisado para 2021”, ponderou a Presidente da RSC, Camila Motta.

    O beneficiamento das sementes continuará sendo priorizado pela Associação Cerrado de Pé conforme adiantou o Presidente Claudomiro de Almeida. “Temos algumas espécies que são bem complexas para beneficiar e demandam muito trabalho.  A gente define o preço levando em conta o esforço do coletor e ainda, as vantagens para o cliente que vai receber as sementes com mais qualidade”, destacou.

    Na oportunidade, Claudomiro anunciou que a Associação está oferecendo o serviço de restauração ecológica. “Isso é muito bom, pois além de permitir que o coletor participe da restauração de áreas degradadas, gera mais um complemento de renda”, completou.

      

    O projeto

    A comercialização de sementes nativas do Cerrado é uma iniciativa da RSC através do Projeto Mercado de Sementes e Restauração: Promovendo Serviços Ambientais e Biodiversidade que conta com o apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CPEF) e do Instituto Caixa Seguradora.  Utilizadas na restauração ecológica pelo método de plantio da semeadura direta, essas sementes são coletadas por pequenos produtores rurais, assentados e quilombolas que integram a Associação Cerrado de Pé.

     

    Publicado em 27/01/2021

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