Aula de campo aconteceu na Floresta Nacional de Brasília – Foto: Lucas Mazocco

Dando continuidade às ações do curso de Coleta de Sementes para Restauração do Cerrado, promovido pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC) e a Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu (Aprospera), os inscritos na formação participaram neste sábado, 11, de uma aula prática realizada na Floresta Nacional de Brasília (Flona). A atividade, organizada pela Tikré, parceira do projeto, aconteceu em paralelo às comemorações do aniversário da Flona e teve como foco promover interação entre os participantes e possibilitar na prática a coleta de sementes. Cerca de 26 cursistas participaram do dia de Campo.

Thaise Sarmento que é engenheira Florestal contou que a principal motivação em participar do curso foi a oportunidade de apresentar ao seu esposo, que é espanhol, um pouco mais sobre as gramíneas nativas do Cerrado. “Enquanto coletávamos, trocamos experiências e conversamos sobre a riqueza do Cerrado e a importância de conservá-lo. Foi uma manhã tão agradável, que nem notamos o passar do tempo de tão envolvidos que estávamos na dinâmica”, disse a engenheira ao garantir que não vê a hora de participar da próxima aula em campo.

Docente da área da saúde, Aldira Domingues, que trabalha na faculdade a qual leciona sobre a degradação ambiental e o impacto na saúde humana, destacou que além do conhecimento, a atividade serviu para mostrar que é possível gerar renda com esta prática. “A coleta de sementes para recuperação de áreas degradadas é fundamental para o nosso planeta e tê-la como um meio de vida sustentável cativa. Aprendi muito durante este encontro”, disse a professora.

Professora da área da Saúde, Aldira Domingues desacou que recuperar áreas degradadas é fundamental para a sobrevivência do planeta.

Com três instrutores da Tikré, Fátima Cabral, técnica de campo e associada da Aprospera, explicou que os participantes foram divididos em grupos de cinco a seis pessoas e fizeram a coleta no polígono de área onde está sendo realizada a restauração. “As pessoas aprenderam a identificar as espécies, como coletar e ao final fizemos a pesagem com anotações relevantes como o número de pessoas, o tempo de duração e a quantidade coletada. Esse material vai servir de base para se ter uma ideia do rendimento de uma equipe no decorrer da coleta”, pontuou.

A técnica enfatizou o sucesso da ação “que contou com um público diverso com pessoas de diversas áreas como professores, artistas, produtores rurais, profissionais de áreas ambientais, mostrando toda essa biodiversidade e interesse no nosso Cerrado”. A ação conta com a parceria da Flona, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Tikré e Caminhos da Semente.

E/D: A professora Adriana Morbeck e a técnica de campo Fátima Cabral durante o Dia de Campo